Obesidade na gravidez: quais os riscos para a mãe e o bebê?

Obesidade na gravidez: quais os riscos para a mãe e o bebê?

Que a saúde na gravidez é essencial para a boa formação e nascimento do bebê,
você já sabe. Mas certos hábitos também podem interferir em seu desenvolvimento
ao longo da infância.

 

Uma quantidade significativa de evidências têm demonstrado, por exemplo, que
crianças nascidas de mães obesas apresentam maior risco de macrossomia fetal –
doença caracterizada pelo excesso de peso dos bebês recém-nascidos – e de
obesidade durante a infância e adolescência.

 

No entanto, se isso ocorre devido a fatores intra-uterinos ou não, ainda não se sabe
muito bem.

 

O que os estudos sugerem é que há uma relação causal importante que deve ser
observada, especialmente pensando em estratégias preventivas.

Continue a leitura e saiba mais sobre o tema!

 

O QUE É A OBESIDADE?

A obesidade é definida pelo acúmulo excessivo de gordura corporal em um
indivíduo, de acordo com os parâmetros do Índice de Massa Corporal, ou IMC.

 

Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente por sua altura elevada ao
quadrado. Uma pessoa de 60kg que mede 1,60m, por exemplo, tem um IMC
equivalente a 23,4.

 

Esse cálculo é o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que
classifica o peso como sendo normal quando o resultado da operação do IMC está
entre 18,5 e 24,9.

 

Para ser considerada obesa, o IMC de uma pessoa deve estar acima de 30. Logo,
se uma pessoa com 1,60m de altura pesasse 90kg, por exemplo, seu IMC seria
35,2 e ela se encaixaria nessa classificação.

 

COMO A OBESIDADE NA GRAVIDEZ PODE GERAR
CRIANÇAS OBESAS

De acordo com uma análise publicada no International Journal of Obesity, mulheres
diagnosticadas com sobrepeso crônico e cronicamente obesas antes do parto eram
muito mais propensas a ter crianças com sobrepeso ou obesas do mulheres
consideradas dentro do “peso normal”, de acordo com as diretrizes do IMC.

 

Além disso, foi observado que mulheres com muito ganho de peso durante a
gravidez apresentaram maior probabilidade de ter um segundo filho com sobrepeso
ou obesidade do que as mulheres que mantiveram um peso saudável nesse
período.

 

Essas descobertas sugerem que o histórico de peso das mulheres durante o
período de pré-concepção é um fator extremamente importante para moldar o risco
de obesidade das gerações futuras, ressaltando a importância do controle de peso
ao longo da vida reprodutiva.

 

CONCLUSÕES

Dado que a obesidade é um sério problema de saúde global, os resultados desse
estudo são altamente relevantes para as políticas de prevenção da doença.

 

Além de destacar a importância de se cuidar da saúde da mulher gestante e em
fase reprodutiva, mostra o quanto isso pode ser fundamental para evitar que as
próximas gerações sofram com a doença.

 

Ainda que estudos mais direcionados sejam necessários para que se possa
entender melhor de que forma essa relação acontece, desde já é possível tomar
algumas medidas em prol do bem-estar das mulheres e seus filhos.

 

 

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